Quando eu era criança, ouvi um "você corre como uma garota" e não entendi. Aquilo era para ser um insulto, mas tudo que eu consegui pensar foi "Ué, eu sou uma garota. Deveria correr de outro modo senão o meu?!". Depois que cresci e a ingenuidade infantil foi sumindo, descobri que fazer qualquer coisa "como uma garota" é levado como insulto, ridicularizando a capacidade de uma garota fazer algo; levando a sério apenas quando agimos "como homens".
Carolina Porfírio (ou Kaol Porfírio, como está em seu facebook) é uma ilustradora e criou a série de desenhos chamada de Fight Like a Girl (lute como uma garota, em português). Com o intuito de mostrar que somos sim fortes (de diversas maneiras, seja intelectual ou fisicamente), Porfírio desenha inúmeras personagens da literatura, jogos, hqs e da vida real (como Malala Yousafzai) a fim de exaltar o poder feminino presente em diversas formas na cultura pop. Abaixo encontra-se algumas das diversas ilustrações dessa série e um pouco de cada personagem.
Jill Valentine é uma das protagonistas da série de jogos Resident Evil, sendo representada por Sienna Guillory nos filmes. Jill fazia parte da equipe Alpha da S.T.A.R.S (Serviço de Táticas, Armamento e Especialidades em Resgate Seguros) e sua primeira aparição se dá no jogo Resident Evil 1. É badass e não tem medo em dar headshot em cabeça de zumbi, não!
De Game of Thrones, Arya é da família dos Stark e desde o início, percebemos que ela se comporta de uma maneira não esperada por meninas naquele tempo (até hoje em dia é assim). Ao invés de aprender a costurar, Arya tem desejo de saber batalhar e dá de 10 a 0 no arco e flecha. Enfrenta várias coisas ao longo da história (relaxem, não vai ter spoiler) e isso a torna muito f*da!


Katniss Everdeen é uma das várias personagens que nos mostraram como é ser corajosa. Protagonista da série de livros e filmes Jogos Vorazes, de Suzanne Collins. Katniss se voluntaria para ser a tributo do distrito 12 no lugar da irmã, Primrose. Desde o primeiro filme (não li os livros), Katniss já "avisa" que não desiste fácil, apesar de todas as pressões que a cercam.


Malala é sobrevivente, Malala é uma heroína.
Se é pra lutar como uma garota, então sejamos garotas que lutam!
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