DC Comics e Cacau Show!

O que acontece se você adicionar DC Comics nos deliciosos chocolates da Cacau Show? OVO DE PÁSCOA DA LIGA DA JUSTIÇA! (tudo bem que só tem da Mulher Maravilha e do Superman...). Bom, eu postei a foto do ovo que eu ganhei e muita gente veio me perguntar onde comprei e quanto foi. Primeiramente, vamos ao produto em si.

O conteúdo da caixa (sim, vem numa caixa lindinha ♥♥) é um ovo de páscoa com um tabletinho de chocolate dentro e o headphone mais que demais da Mulher Maravilha (ou, se você quiser, o do Superman). A embalagem do ovo é a coisa mais maravilhosa do mundo (mentira, mas eu sou a rainha da hipérbole então é bom não perder o costume). Nela, vem Wonder Woman, Superman, Aquaman, Zatanna e Flash. SEM BATMAN, DC? REALLY?????/????/??/? (mas tô feliz porque lembraram da Zatanna e do Aquaman lindões ♥♥).

Bulbasaur ARRASANDO

BULBASAAAAUR!

 Segundamente: como supracitado, adquiri o ovo de páscoa na Cacau Show (na verdade, foi um presente). O preço é R$38 e uns trocadinhos. EU achei bem em conta, uma vez que a maioria das pessoas que eu conheço (estou inclusa) amam ouvir música. Comprar um ovo de páscoa acompanhado de um headphone personalizado da Mulher Maravilha por esse preço tá bom demais. Super recomendo!

Persépolis - Marjane Satrapi

 "Essa é a grande história. Marjani herdou tudo isso, e fez o primeiro álbum de história em quadrinhos iraniano"  

Autora: Marjane Satrapi
Companhia das Letras
Páginas: 352
Ano: 2007

A autora

 Persépolis é uma autobiografia em forma de HQ. Marjane Satrapi conta a própria vida a partir dos 10 anos, quando foi obrigada a usar o véu islâmico (e estudava numa sala só de garotas). Sua família sempre muito crítica e politizada nunca privou Marjane de saber o que realmente estava acontecendo; em 1979 a revolução no Oriente Médio revirou vidas e o cotidiano do povo iraniano, uma vez que o regime xiita entrou em vigor adicionando assim mais uma história de opressão ao povo persa. 

 

Marjane dividida

Então, até os 10 anos, Marjane estava acostumada com uma escola laica e francesa, uma sala mista (meninos e meninas) e à liberdade dada pela ausência do véu, e com o passar da história, vamos vivendo com Marjane (ainda que mentalmente algo do passado) sua trajetória quais decisões tomaria levando em conta o estado da sociedade na qual vivia. 

 

Tudo teria sido mais difícil se seus pais fossem tradicionalistas e rígidos; entretanto, não satisfeitos com toda aquela situação e o risco que sua filha corria, a decisão tomada foi manda-la para a Áustria, a fim de mantê-la distante de todo aquele conflito. E agora? Como agiria Marjane num país completamente desconhecido? E ainda por cima, sozinha, sem saber a língua local, etc. Percebemos que ela consegue adaptar-se a nova morada, mas não por muito tempo. Sente novamente o sentimento de não pertencimento, começa a lembrar de que aquela não era a verdadeira Marjane. 

  

Várias referências ao mundo pop na HQ

O assédio independe da roupa

Persépolis é uma verdadeira obra crítica, com momentos descontraídos, mas nos mostrando a realidade que muitos de nós ou desconhecemos, ou fingimos não conhecer; ver a sociedade iraniana pela perspectiva de uma mulher que nasceu e presenciou conflitos reais muda bastante nosso jeito de olhar algumas coisas. A qualidade desta HQ é incrível. Ela não é mais uma história em quadrinhos. Ela é uma AULA de história, contada em quadrinhos.

  

 

Ps: Persépolis foi adaptada para o cinema em 2007, e virou uma animação francesa escrito e dirigido por Satrapi e Vincent Paronnaud. Foi indicado ao Oscar como melhor filme de animação.

Queens da sétima temporada de RuPaul

Bom, todo mundo que me conhece sabe minha paixão louca por drag queens; acho fabulosas, fantásticas e destruidoras. Nao é surpresa que eu seja fã de RuPaul' Drag Race. Sendo assim, decidi fazer um post sobre a premiere da sétima temporada *chora de alegria*, e sobre minhas "primeiras" impressões que as queens passaram no evento. Vou logo adiantando que meu top 3 é ❤Max❤, Violet XCX (só consigo ler o nome dela assim) e Katya a.k.a William 2.0.

Ps: clique na imagem de cada queen (retiradas da fanpage All RuPaul) para acesar o respectivo cover de RuPaul do CD Covergurlz 2 ^-^

Então, começando...

Max

Max, oh, Max... O que dizer dessa rainha que já roubou meu coração e colocou numa caixa de vidro? Eu estou realmente apaixonada por ela desde o momento que foi anunciada no casting. Apareceu toda trabalhada no look básico e nem isso adiantou pra rainha ser ofuscada. Max tem um toque de Dita Von Teese, parece ser aquela que é classy mas não é boring, que é quieta mas não leva desaforo pra casa. Max já é top 3 no meu coração!

Violet Chachki

Violet, a rainha que fez todos os fãs se morderem de inveja por causa daquela cintura. MIGAS O QUE FOI AQUILO? Outra que parece servir top 3 realness; digo PARECE porque precisa ter Charisma, Uniqueness, Nerve and Talent. Diferente da Max, a Violet não conseguiu me passar Charisma AINDA. Vamos ver ao longo da temporada!

Katya 

Miss Fame

É só eu ler o nome da Katya que eu começo a rir. Willam 2.0 como eu a chamo, Katya parece aquela queen que é fierce, destrói sonhos, arrasa nos looks e ainda faz palhaçada. A peruca tá linda, o vestido tá fabuloso e eu tô só aguardando pra fazer minhas bandeirinhas com "#TeamKatya" aqui em casa!

Miss Fame serving Valesca Popozuda realness (brincadeira, mores). Particularmente, Miss Fame é aquela que tá sempre 100% (se pudesse, 200%). A perfeição dela nos looks me lembra um pouco a Chad Michaels, mas com a personalidade feroz da... não consigo pensar em nenhuma queen de antes com esse olhar assassino! Miss Fame tem jeito de quem não para mesmo se cair!

Jasmine Masters

Jasmine Masters looks like aquela queen que sorri e contagia toda a workroom. Eeeee: não, não é uma piada/zoação com o sorriso dela. É porque dá pra perceber essa vibe "de boa" dela, alegre e tudo mais. Ainda nem começou a temporada e já é muito querida por mim.

Kennedy Davenport

Kennedy Davenport: padgent queen? Dá pra perceber uma vibe meio "Roxxxy Andrews" dela ou só eu senti isso? Amei o vestido, amei a peruca, AMO o lipsync da madama (fierce mesmo, não deixa barato e mostra que tem energia de sobra) MAS MIGA, que contorno da testa é esse? Vamo melhorar, por favor.

Ginger Minj

Já mostraram pra gente que vai ter shade desde cedo em cima da Ginger (mas convenhamos que ela já chegou com um look BEM parecido com o da Jiggly Caliente, trabalhadas no estilo pin up). Apesar da gongada, acredito que a Minj tem potencial pra essa temporada. Com esse visual de rainha emo e gótica, ela tá arrasando!

Trixie Mattel

Tô sem saber o que achar da Trixie e dos fãs dela. Reclamaram MUITO da make da Bianca del Rio (season 6) e agora tão babando ovo pra Mattel. REALLY, QUEEN? Ela parece ser animadinha e tal, só espero que não animadinha estilo Laganja.

Tempest Dujour (a.k.a gêmea da Magnolia Crawford)

Kandy Who com o wonky eye da Gia

Pearl (miga melhora essa cara POR FAVOR)

Sasha Belle, a queen "whatever" até então

Mama Ru ♥

EXTRA:

É normal queens de outras temporadas darem as caras nas premieres. Encontrei fotos da Kelly Bacon Mantle e da ♥Shangela♥. Kelly melhorou um pouquiiiiiiiiiiiiiiiinho, enquanto a Shangela está em constante evolução desde que saiu do reality (e cada dia ficando mais fabulosa). WORK, MAMA!

Kelly Mantle not serving bacon this time

Shangela PROFESSIONAL Laquifa Wadley

Recordar é viver; ♥April Carrión♥ postou no #tbt de hoje (eu particularmente gostei mais dos looks da premiere passada)

Fight Like a Girl - A série de ilustrações de Karol Porfírio

         Quando eu era criança, ouvi um "você corre como uma garota" e não entendi. Aquilo era para ser um insulto, mas tudo que eu consegui pensar foi "Ué, eu sou uma garota. Deveria correr de outro modo senão o meu?!". Depois que cresci e a ingenuidade infantil foi sumindo, descobri que fazer qualquer coisa "como uma garota" é levado como insulto, ridicularizando a capacidade de uma garota fazer algo; levando a sério apenas quando agimos "como homens".

            Carolina Porfírio (ou Kaol Porfírio, como está em seu facebook) é uma ilustradora e criou a série de desenhos chamada de Fight Like a Girl (lute como uma garota, em português). Com o intuito de mostrar que somos sim fortes (de diversas maneiras, seja intelectual ou fisicamente), Porfírio desenha inúmeras personagens da literatura, jogos, hqs e da vida real (como Malala Yousafzai) a fim de exaltar o poder feminino presente em diversas formas na cultura pop. Abaixo encontra-se algumas das diversas ilustrações dessa série e um pouco de cada personagem.

Jill Valentine é uma das protagonistas da série de jogos Resident Evil, sendo representada por Sienna Guillory nos filmes. Jill fazia parte da equipe Alpha da S.T.A.R.S (Serviço de Táticas, Armamento e Especialidades em Resgate Seguros) e sua primeira aparição se dá no jogo Resident Evil 1. É badass e não tem medo em dar headshot em cabeça de zumbi, não!

De Game of Thrones, Arya é da família dos Stark e desde o início, percebemos que ela se comporta de uma maneira não esperada por meninas naquele tempo (até hoje em dia é assim). Ao invés de aprender a costurar, Arya tem desejo de saber batalhar e dá de 10 a 0 no arco e flecha. Enfrenta várias coisas ao longo da história (relaxem, não vai ter spoiler) e isso a torna muito f*da!

 Mindy McCready... pera, quem é essa? Bom, esse é o nome da tão adorada Hit Girl. Mindy aparece nos quadrinhos de Kick Ass; é muito nova, mas desde cedo foi criada para ser uma vigilante e chuta mais bundas que o próprio Kick Ass. No segundo filme da adaptação, ela rouba a cena e eu acho isso fantástico! É interpretada por Chloë Grace Moretz nos filmes. "Hit girl who kick ass".

 Katniss Everdeen é uma das várias personagens que nos mostraram como é ser corajosa. Protagonista da série de livros e filmes Jogos Vorazes, de Suzanne Collins. Katniss se voluntaria para ser a tributo do distrito 12 no lugar da irmã, Primrose. Desde o primeiro filme (não li os livros), Katniss já "avisa" que não desiste fácil, apesar de todas as pressões que a cercam.

♥Korra♥ Todo mundo lembra de Avatar - A Lenda de Aang, não é? Então, depois disso, vem A Lenda de Korra, que é a avatar da vez. A série se passa SESSENTA anos depois de A Lenda de Aang e inicia com Korra buscando dominar o quarto elemento, o ar. Não demora muito pra gente perceber que Korra é uma personagem forte e gente como a gente; tem seus momentos de fragilidade por ser uma avatar nova e sem experiência, mas ao longo da história, isso vai mudando e Korra faz seu poder ser reconhecido.

Malala Yousafzai, defensora da educação e ganhadora do Nobel da Paz no ano de 2014. Malala é paquistanesa e ganhou reconhecimento mundial após levar um tiro na cabeça de armas talibanesas ao sair do colégio, aos 15 anos - um jeito bem triste de se tornar reconhecida, mas ainda bem que não aconteceu algo pior. O Paquistão é um país com uma cultura diferente da nossa; lá, as meninas têm seus direitos bem diminuídos (às vezes, inexistentes). Malala foi contra a maré, e, a fim de mudar a situação feminina diante a educação, começou com um blog Diário de Uma Estudante Paquistanesa para mostrar sua paixão pelos estudos, mesmo com todos os empecilhos nessa perigosa busca pelo conhecimento. 

Malala é sobrevivente, Malala é uma heroína. 

Se é pra lutar como uma garota, então sejamos garotas que lutam!

Um texto sem título (que acabou tendo um).

              2015 está sendo um ano bem melhor que os outros dois últimos (talvez seja porque eu ainda estou de férias e raramente entro em contato com gente que eu não gosto). Mas talvez tem uma grande probabilidade disso se dar pois me libertei. Os últimos anos serviram pra rever certos conceitos e o papel e importância de inúmeras coisas na minha vida. Libertei-me de algo que me puxava cada vez mais pro fundo do poço; eu tentei com todo o meu coração e até a última gota de força (tanto que fiquei fraca e demorei muito pra me recuperar) salvar algo que não tinha salvação. Algo e alguém. Percebi que eu estava começando a me odiar por isso, o que é bizarro; nunca fui perfeccionista, nunca me importei com falhas pequenas. Acontece que essa não era uma falha pequena, e nem nova. Era algo que me perseguia fazia anos e eu realmente não via como escapar daquilo antes de consertar tudo (mesmo não tendo sido eu quem quebrou ou deixou daquele jeito). 

              Foi difícil voltar a me amar, a gostar de quem eu era e me achar legal, interessante e bonita. "ah, mas isso é egocentrismo": NÃO. Isso não é egocentrismo, é simplesmente reconhecer que tu és uma pessoa boa, que conhece coisas legais (e procura conhecer cada dia mais) e que isso não devia ser deixado de lado! Mas eu consegui, mesmo sendo difícil e ainda acordando alguns dias me achando uma bosta inútil e irrelevante pro mundo, eu ainda sei lá no fundo o meu valor; aquele que só eu posso dar a mim mesma e que ninguém pode te provar o contrário. 

               Pra alguém com depressão (sim, eu tenho depressão E ansiedade, que combo maravilhoso), eu tenho melhorado bastante. Eu já pensei em morrer por não me achar necessária pra nada ou pra ninguém, por me sentir inferior a tudo; olha o quão errada eu estava. Eu sou importante pra mim! E pra várias pessoas ao meu redor, e não conseguia ver isso pelo simples fato de estar cega de ódio pela minha própria pessoa. Tantas coisas que quero ler, tantos lugares que quero conhecer! Doía a ideia de perder tudo que eu iria perder. Sobreviver a várias coisas nocivas foi complicado, várias vezes me encontrei só precisando escalar a parede do poço com as mãos e pés machucados. Fiz isso só porque não conseguia perceber quem queria me ajudar nesse retorno à superfície. Mas felizmente, sobrevivi.

                Nunca tinha parado para escrever sobre isso, até por achar que ninguém se importava com esse tipo de coisa, mas quando tu vê alguém querido passar por isso, acaba sentindo necessidade de falar: tu não estás só. Nunca. Vai ter sempre alguém pra te dar apoio nos piores momentos, basta tu estares de acordo com a ajuda e perceber isso. E ajudar sempre que alguém precise de ti. A vida não é fácil, nunca vai ser, mas quando a gente tem amigos, pessoas pra confiar, a situação melhora. Não procura ir até o final do arco-íris pensando no tanto de ouro existente no pote; tenta deixar o ouro em segundo, terceiro, último plano e transforma a viagem na coisa mais sensacional que tu já fizeste :)

                Torno a repetir: nós somos importantes. Já dizia o Doctor:

"Em 900 anos de tempo e espaço, eu nunca conheci alguém que não fosse importante"